Um dia, ao ler uma revista, me deparei com uma ilustração que me levou a refletir.
Esta é uma ilustração desenhada por Stephan Schmitz, um célebre ilustrador suíço. Nesta imagem, há uma executiva usando um terninho amarelo e calças pretas, com uma maleta na mão esquerda e um celular na mão direita, carregando uma pasta grossa debaixo do braço. Parece que ela está ocupada com o trabalho. Ao lado dela há uma mãe dona de casa com um vestido vermelho, empurrando um carrinho de bebê com uma boneca em uma mão e um guardanapo na outra. Passando pela mãe, a executiva olha por cima do ombro para a mãe com admiração. “Gostaria de poder viver uma vida fácil como a dela”, ela pensou. “Sem terno, sem assuntos de negócios, sem chefe a chateando, sem intrigas contra colegas, mas só eu e o meu bebê fofo.” Enquanto isso, a mãe também é atraída pelo temperamento e a confiança da executiva. “Como gostaria de ser ela! Nesse caso, eu poderia ter a minha própria carreira, me associar com empresários bem sucedidos e desfrutar a estima dos outros. Olhe para mim. Toda a minha vida gira em torno de um bebê, e eu nem tenho meu próprio espaço.” Elas invejam uma à outra, desejam trocar suas vidas, esquecendo completamente a felicidade que elas já têm.