Um dia, ao ler uma revista, me deparei com uma ilustração que me levou a refletir.
Esta é uma ilustração desenhada por Stephan Schmitz, um célebre ilustrador suíço. Nesta imagem, há uma executiva usando um terninho amarelo e calças pretas, com uma maleta na mão esquerda e um celular na mão direita, carregando uma pasta grossa debaixo do braço. Parece que ela está ocupada com o trabalho. Ao lado dela há uma mãe dona de casa com um vestido vermelho, empurrando um carrinho de bebê com uma boneca em uma mão e um guardanapo na outra. Passando pela mãe, a executiva olha por cima do ombro para a mãe com admiração. “Gostaria de poder viver uma vida fácil como a dela”, ela pensou. “Sem terno, sem assuntos de negócios, sem chefe a chateando, sem intrigas contra colegas, mas só eu e o meu bebê fofo.” Enquanto isso, a mãe também é atraída pelo temperamento e a confiança da executiva. “Como gostaria de ser ela! Nesse caso, eu poderia ter a minha própria carreira, me associar com empresários bem sucedidos e desfrutar a estima dos outros. Olhe para mim. Toda a minha vida gira em torno de um bebê, e eu nem tenho meu próprio espaço.” Elas invejam uma à outra, desejam trocar suas vidas, esquecendo completamente a felicidade que elas já têm.
Esta ilustração era um lembrete para mim de minha própria experiência: Quando eu era pequena, muitas vezes admirei a família das minhas colegas e sua aparência, pois pensava que a minha não era boa o suficiente. Depois que casei, eu admirava o casamento, a ocupação e a renda dos outros, insatisfeita com o que possuía. Muitas vezes me queixei com o meu marido, “quem me dera eu não tivesse me casado com você. Você é tão incompetente que só consegue ter um pequeno negócio. Olhe para o marido da minha colega de classe. Ele não é apenas gentil e atencioso com ela, mas também ganha muito dinheiro. Você deveria trabalhar mais para dar-nos uma vida melhor.” Farto com as minhas queixas, meu marido finalmente replicou, “Sou eu quem deveria estar arrependido. Existem muitas mulheres que são bonitas e capazes. Você, no entanto, é apenas uma dona de casa.” Ouvindo o meu marido, senti-me muito desafiada em meu coração mas não consegui encontrar uma única palavra para rebater. Incapaz de conter-me e de queixar-me, comecei a ler livros como “Sopa de Galinha para a Alma” para consolar-me, mas mesmo assim não conseguia me livrar da dor nas profundezas do meu coração.
A palavra de Deus é luz e removeu a minha insatisfação
Graças à salvação de Deus, tive a honra de vir diante Dele e aceitar a sua obra. Através da leitura das palavras de Deus, encontrei a fonte da minha insatisfação com a minha família e aparência e finalmente obtive a felicidade.
Este livro da verdade diz: “Como não reconhecem as orquestrações de Deus e a soberania de Deus, as pessoas sempre encaram o destino de modo desafiador, com uma atitude rebelde, e sempre querem se livrar da autoridade e soberania de Deus e das coisas que o destino reserva, esperando em vão mudar suas circunstâncias atuais e alterar sua sina. Mas elas nunca conseguem ter sucesso; ficam frustradas toda vez. Essa luta, que se dá no fundo da alma da pessoa, é dolorosa; a dor é inesquecível; e o tempo todo a pessoa está desperdiçando sua vida. Qual é a causa dessa dor? É por causa da soberania de Deus ou porque a pessoa nasceu sem sorte? Obviamente, nenhuma das duas é verdade. Na realidade, é por causa das sendas que as pessoas tomam, dos modos como escolhem viver sua vida” (de “O Próprio Deus, o Único III”). Tais palavras apontaram a fonte do meu sofrimento: Eu não conhecia a soberania de Deus, nem sabia que minha família, ocupação e o ambiente em que vivo não dependiam de mim, mas era predestinado por Deus. Na verdade, os papéis que atuamos no mundo e no ambiente em que vivemos são arranjados corretamente para nós por Deus. No entanto, eu não estava satisfeita com a minha vida e sempre invejava o que os outros tinham, desejando levar uma vida com dinheiro, posição e prazer como outras pessoas. Quando não pude alcançar os meus desejos, senti-me frustrada e enchi o coração de ódio. Vinculada a este pensamento profundo dentro da minha alma, não conseguia viver feliz. Agora percebo que é porque eu não sabia o que eu devia perseguir. Eu não tinha um objetivo adequado para minha vida e é por isso que estava cheia de queixas; motivada pela minha vaidade. Eu nunca estava contente com as minhas circunstâncias atuais e só queria ganhar muito dinheiro para viver uma vida melhor e obter o maior respeito dos outros. Como resultado, eu vivia em sofrimento.
A escolha certa trouxe-me uma vida feliz
Ao perceber estas coisas, agradeci por não ser difícil obter a felicidade. Desde que venhamos perante o Criador, todos os nossos problemas e dificuldades serão resolvidos. Este livro da verdade diz: “Há um jeito mais simples de se livrar desse estado: despedir-se do modo de viver antigo, dizer adeus aos objetivos prévios na vida, resumir e analisar o estilo de vida, a maneira de ver a vida, as buscas, os desejos e os ideais anteriores, depois compará-los com a vontade e as exigências de Deus para o homem e ver se algum deles condiz com a vontade e as exigências de Deus, se algum deles traz os valores corretos da vida, se conduz a uma compreensão maior da verdade e permite viver com humanidade e semelhança humana… deixar que Deus se encarregue de sua vida e faça arranjos para você, tentar apenas se submeter às orquestrações e à orientação de Deus, não ter escolha e tornar-se uma pessoa que adora a Deus” (de “O Próprio Deus, o Único III”). Como um farol, estas palavras indicaram o caminho que eu deveria seguir. Quando me dispus a deixar de lado as minhas demandas e desejos, agir e me conduzir de acordo com exigências de Deus, e obedecer a sua soberania e arranjos, percebi que Ele muito me tinha concedido. Embora eu não tivesse um bom emprego, meu marido conseguia ganhar dinheiro para fazer a minha família viver uma vida boa. Além disso, Deus me deu um filho que é obediente e sensível e eu raramente precisei me preocupar com os seus estudos. A coisa mais afortunada é que tive a oportunidade de seguir a Deus, que foi realmente a graça e a exaltação de Deus. Dito isto, apreciei muito da graça e da felicidade de Deus.
Depois de tantos anos, eu realmente sou grata. Tudo o que eu procurei no passado foram coisas negativas e os males que Satã usou para me prender e me prejudicar. Agora, sob a orientação das palavras de Deus, e mudei o meu objetivo de vida e a direção da minha busca, vivendo facilmente e livremente com o coração aberto. Finalmente entendo que somente quando vivemos pela verdade, podemos viver livremente e obter a felicidade.
Por Lv Hua
Tradução: Larissa Veras Barrozo
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