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2019/02/01

Estudo sobre a Bíblia: Como os cristãos tratam as profecias da Bíblica?

Bíblia

Profecias são sobre coisas que ainda não aconteceram, sobre as quais Deus já nos falou. Algumas são sinais que Ele deu aos profetas, para que pudessem escrever sobre elas, como nos livros de Isaías e Daniel. Algumas delas foram ditas diretamente às pessoas por Deus encarnado, como as profecias do Senhor Jesus sobre os últimos dias. Como uma profecia é de fato cumprida não é algo que nós, como humanos, possamos entender. O que quero expressar aqui é que todos nós sabemos que as profecias não são coisas que as pessoas possam compreender plenamente, mas muitas pessoas ainda tentam confiar em seus próprios pensamentos e imaginações ao analisar as profecias bíblicas. Elas dão sermões sem qualquer restrição, baseando-se nos significados literais das profecias. Este é um problema realmente sério. Além de trazer danos aos outros, isso também pode enganá-los, de modo que eles podem perder a salvação de Deus ou até mesmo resistir a Ele.
Assim como na Era da Lei, os fariseus da fé judaica estavam muito familiarizados com a lei e eram bem versados na Bíblia, em particular nas profecias referentes à vinda do Messias. O livro de Isaías profetiza: “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Isaías 7:14). “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). O Livro de Miquéias profetiza: “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5:2). No entanto, os fariseus ainda confiavam em seus próprios conceitos e imaginações para interpretar o significado dessas escrituras. Eles acreditavam que Aquele que estava vindo seria chamado de Messias e seria seu Senhor, que Ele seria majestoso, preparado e os salvaria do domínio dos romanos. Contudo, as profecias foram cumpridas de maneiras diferentes do que imaginavam. Foi profetizado que uma virgem daria à luz um filho, mas os fariseus viram que o Senhor Jesus tinha mãe e pai. Foi profetizado que Ele seria chamado de Emmanuel, mas Aquele que veio foi chamado Jesus. Também foi profetizado que o Messias tomaria o poder, mas o Senhor Jesus não os levou a derrubar o regime romano como imaginavam, mas, na verdade, os ensinou a amar seus inimigos, a perdoar e a tolerar. O Senhor Jesus também aparentava ser uma pessoa comum – Ele não possuía uma imagem superior ou uma apresentação extraordinária. É por isso que os fariseus concluíram que o Senhor Jesus não era o Messias que eles estavam esperando. Eles sustentaram as palavras das profecias e não buscaram com humildade o que o Senhor Jesus pregou. Eles bem sabiam que Suas palavras continham autoridade, mas ainda não as aceitavam, em vez disso blasfemavam e O difamavam em todos os sentidos, incitando o povo a rejeitar o Senhor Jesus. No final, eles O crucificaram, cometendo o mais hediondo dos pecados.

É claro que, quando olhamos para as profecias, não podemos delimitar como elas são cumpridas com base em nossas próprias imaginações. Assim como Pedro, o apóstolo, disse: “E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:19–21). As palavras de Pedro esclarecem para nós que as profecias vêm de Deus e a atitude correta em relação a elas é observar, esperar e buscar. Não devemos interpretá-las com base em nosso próprio entendimento. Dessa forma, mesmo que uma profecia já tenha acontecido, negaremos seu cumprimento, porque estamos nos apegando ao seu significado literal.
Então, como lidamos com as profecias bíblicas atualmente? A Bíblia previu: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mateus 24:30). Com base nesse versículo bíblico, muitas pessoas acreditam que o Senhor descerá em uma nuvem e, se elas não O virem assim, pensarão que Ele não retornou. Elas não prestam atenção ao fato de que a Bíblia também profetizou: “Eis que venho como ladrão” (Apocalipse 16:15). “Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!” (Mateus 25:6). Não seria muito fácil perder a vinda do Senhor? A Bíblia diz: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor? ou quem se fez seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente” (Romanos 11:33–36). Isso mesmo. Quem dentre nós pode entender os feitos de Deus? Nós confiamos em nossa própria imaginação quando olhamos para as profecias do retorno do Senhor nos últimos dias. Nós delimitamos Sua vinda e, se ela não se conforma com nossas noções, recusamos aceitá-la e até resistimos e a condenamos. Isso não é arrogante e irracional?
Dois mil anos atrás, o Senhor Jesus terminou a obra da Era da Lei e introduziu a obra da Era da Graça, mas os fariseus judeus não a aceitaram. Eles usaram o significado literal das profecias e confiaram em suas próprias noções e imaginações para condenar a obra do Senhor Jesus, dando início a uma grande tragédia na história. Neste momento crítico de acolher a vinda do Senhor, não podemos seguir os passos daqueles fariseus; não podemos olhar para o retorno do Senhor através de nossas próprias noções e imaginações. Jeová disse: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, […] Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:8–9). O Senhor Jesus disse: “Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mateus 7:7). A sabedoria de Deus é insondável e, como cristãos, devemos manter um coração de reverência a Deus em relação às profecias do retorno do Senhor. Somente através da busca e da oração podemos entender o verdadeiro significado das profecias, acolher o retorno do Senhor Jesus e obter a salvação de Deus dos últimos dias.
Por Qianhe

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